Exausto? Você não está sozinho

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postado em 10 de Junho de 2019 19h42

De fato, de acordo com os resultados de uma recente pesquisa global anual sobre o sono, oito entre 10 adultos querem melhorar a qualidade do sono, mas a maioria (60%) não recebeu ajuda médica ou tratamento. Por quê? A maioria não considera os distúrbios do sono um problema sério, não sabem como fazer as alterações necessárias ou acham que o custo do tratamento é muito alto. De forma alarmante, os entrevistados disseram que são mais propensos a procurar informações sobre problemas de sono na Internet.

A pesquisa foi conduzida pela empresa de tecnologia da saúde Philips, sediada em Amsterdã, e incluiu entrevistas com 11.006 pessoas na Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, Holanda, Cingapura, Coréia do Sul e Estados Unidos.

Outras descobertas importantes mostraram:

• Comparado com dieta e exercício, o sono é percebido como tendo mais impacto na saúde geral de uma pessoa, com 77% dos entrevistados dizendo que o sono tem um impacto moderado a grande na saúde.

• Os adultos estão procurando maneiras de melhorar seu sono, com 69% dos entrevistados dizendo que eles já têm ou leem atualmente antes de dormir para melhorar o sono. Outras estratégias de sono incluem assistir televisão (69%), ouvir música suave (67%) e definir uma hora de dormir / acordar (57%).

• Os entrevistados indicaram que o sono é mais impactado por preocupação/estresse (54%), ambiente de sono (40%) e horário de trabalho ou escola (37%).

• Além dos fatores relacionados ao estilo de vida, 37% relataram ter insônia, enquanto 29% roncam, 22% têm distúrbio do sono por turnos e 10% sofrem de apneia do sono. Esses números são maiores do que a pesquisa de 2018, que mostrou 26% (37% agora) relatando insônia e 21% (29% agora) dizendo que roncavam.

• As mulheres são mais propensas a sofrer de insônia (41%) do que os homens (32%), e daqueles que vivem com um parceiro (66%), 35% dizem que dormem separados, pelo menos ocasionalmente, por causa do ronco do parceiro.

• Adultos de 18 a 34 anos dormem mais à noite do que outros grupos etários. Aqueles com 65 anos ou mais são os mais propensos a ter uma rotina de sono consistente e são menos propensos a relatar que seu sono piorou nos últimos cinco anos.