Indústria de colchões têm boas expectativas para o 2º semestre

13 de Setembro de 2024 10h15

O levantamento sobre as expectativas do setor colchoeiro para o segundo semestre de 2024 revelou otimismo tanto entre fabricantes de colchão quanto entre fornecedores do setor. Ambos os grupos enfrentam desafios relacionados a custos operacionais elevados e concorrência intensa, mas as expectativas de crescimento são positivas, com a maioria prevendo aumento no faturamento e na produção em relação ao mesmo período de 2023. A confiança em uma melhora significativa no desempenho em 2024 reflete o esforço do setor em superar as dificuldades recentes.

 

Resultado dos Fabricantes

 

Os fabricantes de colchão, que representam 80,9% dos participantes, indicam como principais desafios os custos operacionais elevados (66,7%) e a concorrência intensa (61,90%), além da concorrência desleal com produtos não conformes (52,4%). No entanto, há um forte otimismo quanto ao faturamento, com 57,1% prevendo aumento entre 10% e 30%, e 28,57% esperando um crescimento superior a 30%. Quanto à produção, 42,8% esperam um aumento de até 10% no número de colchões fabricados, enquanto 23,8% acreditam em um aumento entre 10% e 30%.

 

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Resultado dos Fornecedores

 

Os fornecedores do setor colchoeiro, que correspondem a 19,0% dos respondentes, enfrentam desafios semelhantes aos fabricantes, com 66,7% citando custos operacionais elevados e 61,9% mencionando a concorrência intensa. As expectativas de faturamento são igualmente positivas, com 57,1% prevendo um aumento entre 10% e 30% e 28,6% esperando um crescimento superior a 30%. Embora a questão de produção não se aplique diretamente aos fornecedores, sua visão do mercado para o segundo semestre de 2024 reflete um otimismo com as oportunidades de crescimento.

 

Dentro do otimismo das empresas do setor para o segundo semestre de 2024, há também cautela. Destaca-se a preocupação com a escassez de mão de obra, que, segundo um dos participantes, tem limitado a capacidade de atendimento à crescente demanda. De acordo com um dos respondentes, essa dificuldade pode, inclusive, gerar um aumento de preços por parte dos fornecedores de insumos. Embora exista a expectativa de crescimento, há quem aponte a instabilidade econômica geral como um fator que pode comprometer essa perspectiva, além de ressaltar um possível aumento da inadimplência. No entanto, no geral prevalece o otimismo, um dos respondentes vê 2024 como um ano de retomada, com oportunidades de vendas e maior rentabilidade, impulsionadas pela recuperação pós-pandemia.