Líderes mundiais na produção de aço já estão anunciando aos seus clientes aumentos de preços significativos e de curto prazo para a matéria-prima.
Na Europa, por exemplo, devido ao aumento de energia e demais custos envolvidos, vários produtores estão com a produção comprometida, inclusive, há casos de paralisação.
Parte do setor colchoeiro, que necessita de molas para fabricação de seus produtos, já está em alerta. Afinal, os efeitos nos preços de venda e na situação da oferta para o 4º trimestre não são previsíveis e certamente, nada favoráveis.
Ainda que algumas marcas, principalmente aquelas com dificuldade de manter o sistema de gestão sob controle, estejam derretendo as suas margens, o impacto no preço dos colchões é dado como certo.
O período é complexo e exige muita competência por parte dos fabricantes, à medida que precisam buscar o equilíbrio em meio a um mercado totalmente instável.
Para o presidente da ABICOL, Rogério Coelho, a mensagem é clara: “os colchoeiros, assim como industriais de diversos setores, devem ficar muito atentos para que não fiquem desprevenidos com escassez de matéria-prima, inclusive aço e os efeitos que o aumento do custo de produção no exterior causam nos preços dos produtos e no custo da produção nacional, já que o aço, sendo uma commodity, tem o seu preço regido pelo mercado internacional. Margens menores desvinculadas aos reflexos desse contexto podem reverter em déficit no resultado”, concluiu Rogério.