Nos últimos anos vimos uma procura acelerada por dispositivos e tecnologias que monitoram nossa saúde e bem-estar, seja por meio dos smartwatches, aplicativos ou até sensores incorporados em objetos do nosso dia a dia, como é o caso do colchão. Mas, até que ponto isso é realmente útil para acompanharmos a nossa saúde? Spoiler: às vezes toda essa tecnologia pode causar ainda mais ansiedade em uma população que já é muito ansiosa. Isso significa que toda essa tecnologia não deveria ser usada? Ela pode ser útil e promover mais conforto, basta que as pessoas as entendam e tenham consciência de que nada substitui uma ida a um médico de confiança quando sente que algo não está legal no seu sono.
Durante a pandemia houve maior preocupação com conforto e vida saudável, pois passamos boa parte do nosso tempo em casa e começamos a reparar mais nos ambientes; o quarto foi um deles, tanto que a venda de colchões praticamente duplicou nesse período, segundo relatos de lojistas e fabricantes. Vimos o surgimento de novos sensores, dispositivos e aplicativos relacionados ao monitoramento do sono, porque a população passou a se preocupar mais com isso. Para se ter ideia, de acordo com o Departamento de Pesquisa Statista, a previsão é de que o número de usuários de smartwatches do mercado de saúde digital continue aumentando entre 2024 e 2029, atingindo um total de 285,8 milhões de usuários (+62,86%).
Uma pesquisa da SleepUp revelou que 55% dos brasileiros monitoram o sono por meio de tecnologias, sendo o smartphone o dispositivo mais utilizado, seguido por smartwatches e pulseiras inteligentes. E, segundo a Associação Brasileira do Sono, 65% dos brasileiros dormem mal, sendo que 1 em cada 3 adultos apresenta sinais de insônia ou privação crônica…CONTINUE LENDO